Dia do Trabalhador: FTIEMG renova esperança por dias de luta por um país mais justo


Neste Primeiro de Maio, as entidades sindicais que compõe a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas do Estado de Minas Gerais (FTIEMG) lembram das milhares de vítimas da pandemia que assola o país e está enlutando tantas famílias trabalhadoras.

 

Este é o segundo ano em que a pandemia do coronavírus impediu os nossos tradicionais encontros da classe, mas nesse período os sindicatos seguem firmes na luta em defesa de melhores condições de trabalho, com foco na saúde, prevenção do adoecimento e luta por melhores acordos com as empresas. As últimas semanas foram de lutas para recomposição de salários para garantir proteção e segurança alimentar aos trabalhadores e suas famílias.

 

“Desde 1957 a Federação está ao lado dos interesses da classe e contra os abusos das empresas e governos autoritários que insistem em tentar retirar direitos. Em 2021 não está sendo diferente”, afirma o presidente da FTIEMG, José Maria Soares. “Os profissionais das indústrias extrativas precisam de valorização, principalmente neste momento tão crítico para  a saúde coletiva. Nós não nos furtamos de nossas obrigações nenhum dia sequer e estamos sofrendo os efeitos da crise que eleva cada dia mais os preços no supermercado”, completa. Por isso a luta não pode parar.

 

Primeiro de maio

A homenagem remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade de Chicago (nos Estados Unidos), com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho. A principal bandeira era a redução da jornada de trabalho diária para oito horas (na época ela chegava a 17 horas/dia). Nessa manifestação, um confronto com policiais resultou em prisões e mortes de trabalhadores. A data é reconhecida internacionalmente e celebrada todos os anos.