Após cautelosa avaliação, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração Vegetal, Carvoejamento, Reflorestamento e Similares do Estado de Minas Gerais (Sindex-MG) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Extração da Madeira e Lenha de Santa Bárbara rejeitaram a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho 2020-2021 da Cenibra.
Em ofício assinado nesta quinta-feira, 8 de outubro, as entidades afirmam que os empregados precisam alcançar avanços em diversos temas, bem como não podem carregar perda de direitos, tal como ocorre no caso do abono salarial. De acordo com a proposta da Cenibra, o abono não supera o percentual de 50% dos valores pagos no ano anterior. Outro ponto é que a recomposição da cesta básica não contempla a correção dos preços de produtos básicos, como arroz e feijão, que aumentaram de forma acelerada nos últimos meses.
Os avanços fundamentais pleiteados são, em especial:
Correção adequada do benefício de alimentação;
Tabela de turnos dos operadores de máquina da colheita, com possibilidade de folgas aos domingos;
Adequação dos salários defasados dos operadores da silvicultura mecanizada e auxiliares de líderes de equipes;
Vale cesta para monitores e trabalhadores das áreas administrativas.
As entidades requerem que sejam adotadas todas as medidas para os responsáveis da empresa reavaliarem os termos da proposta, valorizando e trazendo o devido respeitos aos empregados.